terça-feira, 31 de março de 2009

Bloody bastards!

Viciei em Life on Mars nos minutos iniciais. A história de Sam Tyler, policial que sofre um acidente e volta para os anos 70 sem saber se realmente está vivendo no passado ou se está em coma, foi o que me atraiu de início, além, claro, da trilha sonora. Mas quem roubou minha atenção e me fez virar fã mesmo foi o DCI Gene Hunt, vivido por Philip Glenister. Hunt é o típico policial brutamontes, preconceituoso e mandão, mas é impossível não se apaixonar por ele. Lógico que na vida real não gostaria de ficar perto de um sujeito assim nem por um minuto, mas como posso resistir a esse valentão com sotaque britânico?



O seriado original da BBC ainda teve um spin-off chamado Ashes to Ashes, no qual sai o policial Sam Tyler e entra a policial Alex Drake, que é mandada direto para os anos 80. A trilha sonora é ainda melhor e o visual exagerado característico da década completa o pacote. Claro que meu policial-fetiche favorito continua na trama.

O que me deixou triste foi ver a chamada, neste fim de semana, de Life on Mars no Canal FX e notar que não era o mesmo seriado que eu vi, e sim a refilmagem norte-americana. Eu sei que muitos seriados britânicos acabam sendo ganhando uma versão americana. Algumas vezes até prefiro a refilmagem (Michael Scott, I love you!), mas olha o que fizeram com MEU Gene Hunt!


Harvey Keitel no papel de Gene Hunt

Quero MEU Gene Hunt de volta!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Brinde desnecessário

Oi, pessoas!

Depois de uma semana conturbada no trabalho e em casa, finalmente tive um tempinho para postar. E lá vou eu reclamar. Sim, eu reclamo muito, mas o essencial é reclamar e fazer algo para mudar a situação, e não ficar fazendo discursos inflamados em pontos de ônibus, filas de banco e elevadores. Se as pessoas ficassem indignadas e fizessem algo a respeito, o mundo não seria essa ‘maravilha’ que é. Principalmente nosso amado povo brasileiro, que é cheio de blablabla mas, no fundo, não se importa com nada além de futebol, carnaval e subcelebridades.

Pois bem, a reclamação de hoje é contra a falta de responsabilidade ambiental (ou seja, a boa e velha falta de noção). Hoje fui até a Marisa (a loja) comprar uns itens básicos de vestuário (leia-se calcinhas e sutiãs). Se você já comprou lingerie nessa loja já deve ter reparado que essas peças vêm em pequenos cabides plásticos, que você leva para casa. Sabendo que jogaria os cabides no lixo e que isso seria um total desperdício, pedi à moça do caixa para retirá-los e disse o motivo. Nisso ela diz que não estava autorizada a retirar as roupas dos cabides e que eu poderia fazê-lo, mas que os cabides seriam jogados fora de qualquer jeito. Como assim? São cabides de plástico! Por que não usá-los novamente?



Óbvio que são perguntas demais para a pobre moça que só estava fazendo seu trabalho, mas não me conformo. Em plena moda ambiental (que não tem nada a ver com moda, apenas com a pura e simples lógica aplicada à população que não para de crescer e aos recursos que estão cada vez mais escassos) eu sou obrigada a ouvir isso?

Cheguei em casa e mandei um e-mail para o SAC da Marisa, questionando esse absurdo. Vamos aguardar a resposta...
Bjo!

Imagem: Ciram

quinta-feira, 5 de março de 2009

Ah, a Igreja...

ATENÇÃO! Este texto é de cunho religioso e pode ofender os fiéis mais fervorosos e medievais. Se este é seu caso, não prossiga.
Não diga que não avisei...


Acho que todo mundo já deve estar sabendo do caso da menina de 9 anos, de Pernambuco, que estava grávida de gêmeos porque havia sido estuprada por seu padrasto. Pois bem, como se apenas a frase acima não fosse suficiente para chocar, o negócio fica ainda pior: a garota era abusada desde os 6 anos e que o Arcebispo do local excomungou os pais da menina e os médicos envolvidos no aborto, que obviamente foi feito dentro da lei, pois era caso de estupro e risco de morte.

Eu já disse aqui e repito que a cada dia que passa a Igreja Católica perde mais fiéis, justamente por realizar atos tão descabíveis quanto a referida excomunhão. Que me desculpem aqueles de alma mais elevada e os que acreditam no poder divino ou na justiça dos homens, mas eu sou uma pessoa cética e, em casos de estupro, não há desculpa, não há perdão, não há julgamento na Terra ou no Céu. Sei que pode parecer barbárie (e talvez seja) mas, nesses casos, nada me parece mais justo do que o famoso “Olho por olho, dente por dente”. Prisão perpétua, cadeira elétrica, câmara de gás, injeção letal, Dia do Julgamento... nada disso é o suficiente, simplesmente porque em grande parte das vezes o lixo que faz esse tipo de coisa não se arrepende e, ainda por cima, só faz isso porque ataca vítimas muito menores e mais fracas que ele. Assim é fácil, não é mesmo? Por que não se garante e vai bancar o machão dentro da cadeia? A primeira coisa que fazem é dar uma de coitadinhos e pedir cela especial. E as vítimas? Tiveram chance de escolher alguma coisa?

Enfim...pior do que esse tipo de lixo, só aquele que se julga acima do bem e do mal só porque usa batina. Veja bem, quem excomunga as pessoas não é Deus; são os padres, bispos, arcebispos, papas e sei lá mais quem. Só uma perguntinha: quem deu esse poder a eles?



Sem contar a hipocrisia e o comércio em que transformam a fé.
Mas sobre isso eu falo outro dia.

*A minha parte favorita é quando o infeliz diz: “A Igreja, então, é muito benévola, quer dizer, sobretudo, com os menores”. Ah! Benevolência sem fim...

Para ler ouvindo: Titãs – Igreja