quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Oi, gente!

Fui para a Liberdade por volta das 11:30 porque não queria perder a chegada do dragão e a dança dos leões. Eu sou louca por dragões, então todo ano eu vejo e todo ano eu me emociono.

Acredita-se que os dragões trazem boa sorte as pessoas, que é refletida em suas qualidades que incluem o poder, a dignidade, a fertilidade e a sabedoria. A aparência de um dragão é assustadora e audaciosa, mas tem uma disposição benevolente, e se transformou algumas vezes então num emblema para representar a autoridade imperial.
Minhas fotos dos dragões não ficaram muito boas. Eles são rápidos!

Além dos dragões, há os leões. A dança do leão é realizada geralmente como uma cerimônia para exorcizar espíritos maléficos e para invocar sorte e felicidade.



Outra parte que me atrai na festa são as comidas. Sempre tem barraca de algum templo, e isso significa deliciosas comidas vegetarianas. Comi uma espécie de esfiha de tofu com espinafre, dois espetinhos de soja, quibe de soja. Tudo uma delícia. Pena que este ano não teve a barraca de um chá com algas (tipo gelatina) que comi no ano passado e é tudo de bom.
Como queria algo diferente para beber, acabamos dando uma passadinha na Itiriki Bakery, famosa padaria chinesa/japonesa/coreana da região e finalmente tomei o pobá de chá verde. Pra quem nunca tomou, é um chá ou suco batido com umas bolinhas que parecem gelatina. A aparência é esta:



Apesar do pobá de chá verde ser bom, gosto mais e recomendo o de inhame, que é rosinha como o da foto.

E, resumidamente, foi isso. Na verdade ainda fiquei andando por muito tempo pelo centro, fui até a Galeria do Rock, fiz bolhas nos pés, mas vou encurtar a história e parar por aqui.

Bjo e até a próxima!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Exemplos

O Bom
Arnold Schwarzenegger nem deu tempo para que Obama se acomodasse na presidência e já foi enviando uma carta, pressionando o novo presidente dos Estados Unidos para aprovar limites mais baixos de emissão de gases do efeito estufa na Califórnia. Uma resolução aprovada por Bush em 2007 impede os estados de definirem índices de emissão de gases de forma independente.

Leio coisas desse tipo e me pergunto, titio Arnold (Me recuso a escrever esse sobrenome monstro porque vou errar, com certeza. Colei uma vez, mas não vou colar de novo), um ator limitado, mas que fez blockbusters suficientes em Hollywood para manter uma vida confortável, precisaria se envolver em política? Não. Mas se envolveu. E quando eu digo que se envolveu quero dizer que participa ativamente, não como uns e outros sujeitos nesse nosso Brasil varonil que querem se envolver em política só pelas regalias do cargo. Titio Arnold deu a cara pra bater, lançando sua candidatura e vencendo as eleições para governador da Califórnia pela primeira vez em 2003. Um ator governando um dos estados mais importantes dos EUA? Piada...talvez alguns tenham dito à época. No entanto, titio Arnold fez bonito, tanto que foi reeleito. E o cara é tão durão quanto o Terminator que interpretou. Ou vocês acham que é pra qualquer um tocar no assunto “Aquecimento Global” e exigir que as montadoras (dos EUA ainda por cima) cortem as emissões de poluente em 1/3 até 2006?
Fonte: Folha Online
O Mau
A Suprema Corte da Itália ratificou a decisão do Vaticano, que em 2005 anulou um casamento porque o casal havia utilizado preservativo. O casal em questão tinha medo que a mulher engravidasse porque o marido sofre de Síndrome de Reiter, doença reumática conhecida como artrite reativa que pode ser acompanhada de outras inflamações (olhos, colo do útero, uretra, intestino, pele e mucosas), que poderia ser transmitida para a mulher e para um futuro filho.

Para a Igreja, práticas que impedem a procriação podem invalidar um casamento religioso. O Vaticano perdeu mais uma chance de ficar calado e não se meter onde não é chamado. Mostrou novamente que vive na Idade Média e que, ao contrário do que adoram propagar, a vida humana não tem importância. Livre arbítrio então é uma coisa que adoram exaltar, mas na prática querem exterminar.
Depois não sabem porque “os jovens” cada vez mais se distanciam da religião, principalmente do catolicismo...

Fonte: G1


P.S. Depois eu posto sobre o Ano Novo Chinês. Não queria dizer nada, mas é que não sei onde foi parar o cabo para baixar as fotos.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Festa!!!

Este fim de semana tem comemoração dupla: Chegada do Ano Novo Chinês e Aniversário de São Paulo.

O aniversário da cidade, que completa 455 anos, este ano não contará com o tradicional bolo que a cada comemoração aumentava um metro. Os patrocinadores decidiram não bancar mais o quitute, já que não querem mais ficar associados à bagunça generalizada e falta de civilidade das pessoas que avançam sobre a guloseima e acabam com tudo em segundos.

Eu, particularmente, sempre achei isso uma nojeira sem igual. É triste saber que um evento tão legal nunca teve a chance de ser realizado como se deve e que por causa disso foi abolido do nosso calendário. Povo imbecil, é isso que dá.
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Já a Chegada do Ano Novo Chinês será comemorada pela 4a vez na cidade. Na virada do dia 25 para 26 tem início o Ano do Boi (ou Búfalo). Especialistas na área dizem que o boi representa um ano de trabalho árduo, que promete bons frutos para quem dedicar e botar a mão na massa.

Até a Disney entrou na comemoração:

Por aqui as comemorações começam no sábado por volta do meio-dia e vão até o finzinho do domingo. A programação completa está lá no site.
Depois eu conto como foi.
Feliz ano novo!
E parabéns aos paulistanos da resistência!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Da série "Frase Infeliz"

Diretamente do G1:Das duas uma: ou foi uma frase extremamente infeliz ou os cientistas já conseguiram a proeza de fazer um homem engravidar e eu não estou sabendo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Catraca Livre

Esta semana vi um anúncio no metrô do site Catraca Livre, que traz a programação cultural da cidade. Resolvi dar uma olhadinha e não perdi a viagem. É um site bem feito, produzido por alunos de jornalismo que, em parceria com a Uniesp, saem por aí buscando tudo o que a cidade tem de melhor na área cultural e divulgando. Ah, o mais importante: as opções apresentadas são de graça ou têm preço popular e abrangem, na medida do possível, os quatro cantos desta metrópole interminável, e não só os pontos mais conhecidos que ficam em lugares privilegiados. Há para todo gosto: teatro, cinema, shows, exposições, etc. Eu virei fã! Vou até deixar o link permanente aí ao lado para divulgar. Está sem grana, mas a fim de um programa legal? É só passar por lá que a catraca é livre!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Para começar bem

“Oficialmente, deveria haver comida na escola: um programa do governo previa a distribuição de três rotis, daal amarelo e picles para cada garoto na hora do almoço. Eu, porém, nunca vi nem pão, nem guando, nem picles, e todo mundo sabia por quê: o professor roubava o dinheiro do nosso almoço.
E tinha uma desculpa perfeitamente legítima para fazer isso, pois dizia que não recebia seu salário há seis meses. Ia iniciar um protesto pacífico para recuperar os salários atrasados: não faria absolutamente nada na sala de aula até que o cheque do seu pagamento chegasse pelo correio. Mas, ao mesmo tempo, tinha pavor de perder o emprego, porque, embora os salários de qualquer funcionário público na Índia sejam baixíssimos, há inúmeras vantagens indiretas. Um dia, chegou à escola um caminhão trazendo uniformes que o governo tinha mandado para nós; nunca vimos nenhum deles, mas, uma semana depois, lá estavam aqueles uniformes à venda no vilarejo vizinho.
Ninguém censurava o professor por fazer essas coisas. Não se pode esperar que um homem mergulhado num monte de bosta cheire bem. Todos na aldeia sabiam que teriam feito exatamente a mesma coisa se estivessem em seu lugar. Alguns tinham até orgulho dele, por conseguir se safar com tanta dignidade.”
[pág. 32-33]

Soa familiar, não? Se não fossem alguns pequenos detalhes que indicam que ação se passa na Índia, e não no Brasil, poderíamos perfeitamente deduzir que é apenas mais um caso de desvio de dinheiro público que ocorre tão freqüentemente que ninguém se importa mais. Na verdade, o trecho faz parte de um livro ótimo que ganhei de natal e já devorei.


Assustadoramente familiar e semelhante à realidade brasileira. Afinal, corrupção, exploração da miséria e falta de perspectiva não diferem muito de um país para outro, não é mesmo?

Quem quiser pode ler um pouco mais no site oficial, onde há ainda o que se disse sobre o livro na imprensa, papel de parede e informações sobre o autor.